Ataque de pânico

O pânico tem por base uma ansiedade patológica, aonde o indivíduo se vê em meio a uma crise em que um pavor exagerado surge, seja ele de passar mal, perder o controle de si mesmo, morrer de repente, entre outros sintomas, e que costumam ser acompanhados por palpitação, sudorese, mal estar, a pressão arterial dispara, tontura. Estes ataques duram em média 15 minutos.

Aparece de forma recorrente e sem aviso, não havendo ligação a nenhuma situação específica, como costuma acontecer com as fobias. Sua incidência é maior em adultos jovens, iniciando-se em períodos de intenso stress, mas pode acometer até crianças em idade escolar.


Sintomas das crises de Pânico

  • Palpitações, coração pulsando em ritmo acelerado;

  • Sudorese;

  • Tremores;

  • Sensação de respiração curta;

  • Sensação de desmaio ou desconforto;

  • Dor no peito ou desconforto;

  • Náusea ou mal estar intestinal ou dificuldade de engolir;

  • Sensação de tonteira, instabilidade, desmaio;

  • Desrealização (sensação de irrealidade) ou despersonalização (ficar desligado, desconectado de si mesmo);

  • Medo de perder o controle ou ficar louco;

  • Medo de morrer;

  • Parestesias;

  • Resfriamento ou rubores.

Após o primeiro ataque de pânico, a pessoa desenvolve uma preocupação extrema em estar bem de saúde, preocupação com sintomas físicos, principalmente relativos à morte por problemas cardíacos ou respiratórios.

O curso do transtorno do pânico é variável; alguns se curam facilmente; outros demoram muito a melhorar. Pessoas controladoras e mais detalhistas têm mais dificuldade de se livrarem deste mal.

Ataques de pânico recorrentes (aonde pelo menos um dos ataques aconteça depois de outro no prazo de um mês caracterizam um TRANSTORNO DE PÂNICO. As seguintes características se apresentam nos portadores deste transtorno:

  • Preocupação persistente sobre ter um outro ataque.

  • Preocupação com as conseqüências de ter um ataque: medo de perder o controle, ter um ataque do coração, ficar louco.

  • Uma mudança significativa no comportamento relacionado com os ataques.

Sabemos que um ataque de pânico pode acontecer com qualquer um, num momento estressante da vida, e passar. Mas, no transtorno do pânico, a pessoa passa a desencadear novos episódios de pânico e, conseqüentemente, desenvolve o “medo de ter medo” e muda seu comportamento de vida, restringindo seus hábitos comuns a lugares e pessoas onde se sinta protegido.

Um aspecto importante que uma pessoa que sofre de transtorno de pânico deve ter em mente é que este transtorno vem como um sinal de alerta, para que a pessoa PARE! Observe se você não faz uma PRESSÃO muito grande nas coisas naturais da vida. MUDE! Pessoas com transtorno de pânico costumam ser controladoras, exigentes, perfeccionistas e de bom caráter (isso pode, por vezes, ser fruto de uma educação excessivamente exigente por parte dos pais. Pais bravos, exigentes ou autoritários geram nestes filhos o desenvolvimento de uma auto-exigência constante). Lembre-se, tudo que for em excesso leva ao desequilíbrio.